quinta-feira, 26 de julho de 2012

Dubai: 1st STOP!


O alfa pendular leva-me a lisboa, onde às 17:55 tenho o primeiro voo: destino – Dubai!
O que esperar? É caro, dizem uns… é quente dirão outros… eu direi é fantástico ter esta possibilidade!
Aterro, passa um pouco das 4:30am, o voucher que me entregaram em Lisboa leva-me para o Hotel Copthorne, onde me entregam uma senha com 3 refeições para as próximas 18 horas! É o tempo que tenho para “descobrir” esta cidade. Descanso um pouco, já que as três horas que separam os horários de Portugal e dos Emirados, fazem mossa. Levanto-me por volta das 10:00am, pequeno-almoço e estação de metro mais próxima. O bilhete para o dia inteiro custa-me 16 AED (cerca de 3,5 €), pouco para quem pensa que aqui tudo é caro!
A Marina do Dubai é a minha primeira visita… tudo parece luxuoso e enorme, prédios e mais prédios, 50 andares ou mais!! A cada cinco minutos tenho de entrar em algum local (shopping center, paragen de bus, supermercado…) é que os 48º C são sufocantes! Sigo para o Hotel Atlantis, aquele que se situa bem no final, na Palmeira Jumeirah… o táxi deixa-me mesmo no local, o cenário é brutal e ainda mais é a viagem que faço na volta, no comboio que atravessa toda a Palmeira… que obra de engenharia, que luxo, que praias… No final da linha, encontro um casal de franceses com quem divido o táxi até ao Mall of Emirates para uma visita ao Ski Dubai… uma pista de ski dentro do shopping center. Não é muito grande mas é sensacional o facto de lá fora estarem quase 50 graus e lá dentro cerca de 5 negativos! Olhem que choque térmico!
O próximo shopping center que visito é somente o maior do mundo. Mas como é que se nota…? Bom, posso-vos assegurar é mesmo enorme. O Mall of Dubai é também um centro de atrações, dadas todas as ofertas que possui. O oceanário, que visito, é uma delas. O aquário gigantesco, com mais de 3000 espécies de peixes é fascinante! Pago 50 AED para entrar e percorrer o túnel que se encontra dentro do aquário, é como se estivéssemos lá dentro, bem pertinho de todos estes tubarões, raias e peixes que nunca mais acabam… encosto-me no vidro e tenho a noção que do outro lado, a menos de 5 cm se encontram vários que me desfaziam em pedaços Não perco tempo, até porque não tenho, o relógio marca mais ou menos 16:00 e o bilhete que reservei na net para o Burj Khalifa (105 AED) é para as 16h30. Hora marcada assim ficou-me quatro vezes mais barato! O mais alto edifício do mundo (828m) encontra-se ligado ao Mall of Dubai e os rápidos 5-10  minutos que percorro do aquário para a entrada do edifício não são um obstáculo para algum atraso… mas, já me sinto cansado é que o dia tem sido longo, o calor não ajuda e nesta altura do Ramadão, comer e beber só à noite. Assim, só consigo ingerir o meu almoço numa casa de banho!! Que imagem mas é um procedimento normal para um ocidental nesta altura do ano. Tudo é ultrapassável quando aproximo-me da entrada e do elevador que nos levará (eu e mais 10 pessoas) ao piso 124 do edifício. Fico com dores nos ouvidos por tamanha ascensão nos cerca de dois minutos que nos separam do “ground-floor” até esse piso. A vista é sintomática: vejo o Dubai na sua plenitude, o observatório, como denominam ao piso 124, permite ter uma vista sem limites! Destaco, mesmo cá de cima, a vista do centro de negócios no centro da cidade, são arranha-céus que se aglomeram e se destacam de tudo o resto. O Burj Al Arab, que não consegui visitar (não dá para tudo!), avista-se daqui com nitidez, bem como a palmeira desenhada no mar. As ilhas que formam o mundo, mais longe da costa, ainda se conseguem ver… Desço e de novo volto ao metro, 30 minutos e rapidamente estou no hotel. Janto, junto as “trouxas” e sigo para o aeroporto. Cansado, bastante mas contente por este dia, com a certeza também, que voltarei… nem que seja no regresso J   

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